quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O homem que roubou a borracha do Brasil


Henry Wickham

Em reportagem publicada no dia 26 de agosto de 2011, a revista Isto é trata sobre a reedição da biografia de Henry Wickham. Trata-se de um inglês aventureiro que morou em Santarém e ficou conhecido como autor de um dos primeiros casos de biopirataria da história, sua trajetória de homem visionário, destemido e bastante teimoso é narrada com neutralidade – mas não sem paixão – pelo jornalista americano Joe Jackson no livro “O Ladrão no Fim do Mundo” (Objetiva).



De posse dos diários de Violet, mulher de Wickham, Jackson reconstitui em detalhes toda a operação do roubo – o aventureiro teria acondicionado os grãos em 50 cestos indígenas e forrado o conjunto com folhas de bananeira para evitar a formação de uma camada de cianeto. A embarcação da carga foi outro lance de suspense: a sorte colocou diante de Wickham um navio novinho, ainda na segunda viagem de Liverpool a Manaus, o SS Amazonas, cujo capitão se encontrava desolado por ter sido roubado e abandonado pela tripulação – a tramoia, embalada em gesto patriótico, veio a calhar. Apesar dos serviços à rainha, Wickham se viu frustrado em suas ambições de coordenar as plantações de borracha nas colônias asiáticas. Fora barrado pelo diretor do Jardim Botânico, que o julgava um picareta. Recebeu apenas 700 libras pelo feito e vagou pelo mundo como um condenado até ser abandonado pela esposa em Nova Guiné, numa região habitada por canibais. Três décadas e meia depois, quando as árvores nascidas das 2.900 sementes germinadas passaram a produzir a rica seiva, ele conseguiu, enfim, provar que estava certo. E virou cavaleiro da rainha, sir Wickham.
Confira o site da Revista Isto é  e leia a reportagem na íntegra.


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