Aconteceu ontem (28) a reunião entre PARATUR, SEMTUR, Museu Paraense Emilio Goeldi e representantes de comunidades indígenas para discutir sobre o mapeamento turístico cultural do Pará a ser realizado no Polo Tapajós e cidades limítrofes de relevância cultural para o Polo, o objetivo é compilar um inventário das manifestações culturais criando mecanismos que garantam a visitação de turistas a sítios arqueológicos, sem problemas predatórios a esses, especialmente no que se refere as pinturas rupestres, como as presentes em Monte Alegre.
Com o intuito de melhor identificar as comunidades, a equipe composta por representantes da PARATUR, Museu Emílio Goeldi e UFPA iniciou suas atividades na região Oeste do Pará na segunda-feira visitando a Flona Tapajós, em Belterra, seguindo para Santarém onde irá passar pelo Aritapera, Eixo Forte e Alter do Chão, além de comunidades indígenas em Oriximiná.
Santarém destaca-se como a principal referência urbano-cultural para toda a região do baixo e médio amazonas apresentando densa presença cultural indígena expressa nas várias heranças de pertencimento étnico (festa do sairé, artesanato, gastronomia etc.)
Algumas etnias indígenas estão localizadas em municípios vizinhos, no entanto, serão aglutinados ao Polo Tapajós durante a pesquisa por sua relevância cultural.
Os levantamentos a serem realizados terão suas abordagens arqueológicas, linguística e etnologia indígena.
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