segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Competências da Secretaria Municipal de Turismo de Santarém (parte III)


Encerrando as competências da Secretária Municipal de Turismo de Santarém, conforme consta na Lei n° 19.135 de 17 de dezembro de 2012, que dispõe sobre a nova organização da estrutura administrativa do poder executivo municipal de Santarém, em seu art. 4°, XXXII, também são funções da SEMTUR:
“ (...)
I) Realizar a divulgação do potencial turístico do município;
j) Apoiar a capacitação de recursos humanos na área de turismo;
k) Realizar outras ações inerentes ao setor.

Para que um destino se destaque na mídia nacional e até internacional como uma boa opção de viagem é de extrema relevância a sua divulgação. Esse será uma dos desafios para este ano: saber colocar-se como evidencia. Para isso a SEMTUR planeja participar das principais feiras e eventos de turismo no país dando visibilidade ao município, seguindo o que Plano Estratégico de Turismo do Estado do Pará aponta como um dos eixos prioritários a ser desenvolvido: a promoção do turismo paraense nos mercados prioritários tanto regional, como nacional e internacional.
E no intuito de melhor receber esses visitantes, a qualificação de mão de obra é de fundamental importância. A secretaria de Turismo do Estado do Pará planeja qualificar até 2015 mais de 10.500 pessoas que atuam direta e indiretamente na área do turismo nas seis regiões turísticas do Pará: Belém, Marajó, Tapajós, Araguaia Tocantins, Amazônia Atlântica e Xingu através do PEQTur que é um dos mecanismos do Plano Estratégico de Turismo do Estado do Pará - Ver-o-Pará, que tem como premissa o desenvolvimento de ações de qualificação profissional capazes de possibilitar melhorias do setor de turismo no Estado, a curto e médio prazo, em sintonia com o mercado de trabalho local. Além dos cursos gratuitos previsto para Santarém através do PEQTur, existem outras instituições que oferecem cursos de qualificação voltadas para área nos segmentos de gestão, receptivo, hospedagem, entretenimento, hotelaria, gastronomia, artesanato entre outros como o IFPA, IESPES, SEBRAE e SESC, melhorando dessa forma a qualidade dos serviços turísticos no município.


Um comentário:

Simone Sousa disse...

Estive mais uma vez em Alter do Chão no reveillon e endosso a necessidade de capacitação. Porém, o que mais me chamou a atenção foi a relação turista x nativos x meio ambiente. A vila de Alter é verdadeiramente fantástica. Suas praias de água doce a tornam singularmente exótica. Sua população de gente real, simples e honesta - daquele tipo que trabalha duro e tem pouco dinheiro, mas sabe ser feliz - confunde-se e encanta tanto quanto a natureza visível e majestosa. Contudo, assusta a ausência de conscientização ambiental, seja dos nativos, seja dos turistas! Como exemplo, cito a prática de se colocar as mesa e cadeiras praticamente dentro do rio, pois conforme a água vai subindo, o lixo (garrafas pet, copos descartáveis, restos de alimentos, latinha de cerveja etc) acumulado no decorrer do dia vai sendo arrastado pela água. Dessa forma, entendo que se as pessoas não possuem consciência de que precisam cuidar do seu lixo, não deveria ser permitido a colocação das mesas tão próxima da beira do rio. Ou então, deveria haver uma política de educação e fiscalização intensa no sentido de evitar que os frequentadores deixassem o lixo escapar. Precisa-se também aumentar o número de lixeiras na praia, pois se é suficiente, então a coleta do lixo é ineficiente. Como todos sabem ou deveriam saber, a consequência dessa prática é notável muito além das margens do rio. Fui fazer alguns passeios de barco e me entristeci com a quantidade de descartáveis levados pela correnteza. A população precisa compreender o ciclo natural das espécies para poder saber que um rio, por maior que seja, pode morrer. Como paraense, percebo que o número de turistas cresceu bastante nos últimos anos , porém nada ou muito pouco foi feito para que o lugar continue sendo o que o jornal inglês The Guardian classificou “de a mais bonita praia de água doce do mundo”. Penso que a Secretaria Municipal de Turismo, em conjunto com a SMMA e a população local, deveriam elaborar projetos voltados para a preservação de Alter do Chão com a sua peculiar magia. Em algumas praias do Nordeste, por exemplo, o acesso somente é liberado após a exibição de um vídeo de conscientização ambiental. Diante da dependência econômica, os nativos precisam ser conscientizados da importância da preservação, a fim de que possam exercer uma postura mais pró-ativa, exigindo dos turistas o respeito à natureza desse nosso lugar paradisíaco. Preservar é dever de todos!

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